Muitas dúvidas sobre carreira profissional, são causadas por dificuldades na percepção da verdadeira aptidão ao não encontrar as perguntas certas.
Nesse artigo, vamos tratar sobre algumas questões que ajudarão você que tem refletido sobre sua vida profissional e carreira.
Primeira pergunta…
Devo fazer o que gosto ou o que da dinheiro?
Se você parar hoje em dia para fazer essa pergunta, vai observar que a maioria das pessoas, independente da idade, estão completamente perdidas sobre o que fazer profissionalmente.
Expondo uma opinião pessoal, digo que quando a pessoa faz o que realmente gosta, ela se dedica, não considera sua tarefa um peso e tem muita chance de desempenhar um bom papel. Agora imagine seguir uma carreira profissional somente pelo dinheiro? Chegará um momento que isso irá desestimular você.
Hoje aos 32 anos, vindo de uma trajetória profissional, com um salário razoável e certos benefícios, confesso que até desempenhava bem aquilo que eu fazia, mas enfim, será que eu era realmente bom naquilo? Eu levava jeito para fazer aquilo que eu estava fazendo? Valia apena? Eu estava feliz com que eu estava fazendo? Posso afirmar a você que não. É lógico que antes de fazer qualquer escolha, primeiro você precisa descobrir aquilo que gosta de fazer e entender mais sobre o assunto. Afinal, não é só porque você gosta de algo, que irá fazer bem. Você precisa gostar, ter aptidão, ter talento para aquilo, se esforçar e estudar muito.
A segunda pergunta é…
Terminei a faculdade ou o segundo grau e não sei qual é minha aptidão, o que faço?
Não pense que você está só, isso acontece com mais pessoas do que você imagina. Com quase 30 anos descobri minha vocação pra publicidade e talvez lendo esse texto, você esteja se identificando.
Pare e tente lembrar de pequenos detalhes. Desde a infância até a fase adulta, nós apresentamos algumas características que nos ajudam a perceber pequenos sinais sobre um possível talento. Você pode ter sido criativo, apresentado algum gosto por arte ou até mesmo uma certa habilidade com números. Agora imagine que você não goste muito de contato com as pessoas ou não tenha habilidade ao falar e decida ser um pedagogo, por exemplo. Provavelmente você não irá ter sucesso nessa opção de carreira que escolheu. Não que você não possa trabalhar nas suas dificuldades, mas se você apresenta esses pequenos sinais, como irá lecionar. Agora imagine que você tenha uma certa habilidade com números e que faz cálculos com muita facilidade e rapidez. Optando pela área de exatas, como contabilidade, engenharia, ou qualquer curso que envolva números, as chances de identificação são muito maiores, não é verdade?
Você com certeza já viu pessoas tomarem decisões buscando estabilidade, segurança financeira ou até seguir a carreira do meu pai porque ele era um médico, por exemplo, mas fazer escolhas baseadas na vida das pessoas, é um grande erro. O que serve pra uma pessoa, não irá necessariamente servir pra você entende? Então faça suas próprias escolhas, converse com pessoas que estejam dentro do ramo que você pretende exercer para saber mais e ver se há uma identificação, veja também qual a perspectiva dessa profissão para o futuro e depois que realmente se achar, tenha certeza de que sua carreira profissional nunca mais será a mesma.